28 de março de 2009

Em toda profissão existe “picareta”, infelizmente.


 Quando penso na importância do Advogado para resolução de casos concretos que, podem ser de grande relevância na vida de um cidadão, fico temeroso. Pois, se levarmos em conta a quantidade de bacharéis em Direito que são reprovados no exame de ordem da OAB, por não estarem minimamente preparados  para exercer o oficio judicante e, os que mesmo passando, ainda demonstram serem profissionais ruins. Isso, a meu ver, é preocupante, e pior, infelizmente tem gente que defende o fim do Exame. É triste, mas é uma prova que os mesmos não estão prontos para serem Advogados.

 Marcelo Alves

23 de março de 2009

DURKHEIM, Emile – As regras do método sociológico.

      O autor define o que é fato social, posicionando o seguinte ponto de vista: “acontecimento comum a sociedade e ao indivíduo da mesma, possuindo uma força de coerção praticamente impossível de escapar. O mesmo só poder ser observado em uma sociedade com ordem constituída”.

    Sua tese é baseada na visão geral de uma sociedade ou, apenas no individuo dessa. Ou seja, retirando da analise de um caso concreto a solução e o entendimento para o mesmo.

FOUCAULT, Michel – Vigiar e Punir.

      Excelente livro, cujo tema é ao mesmo tempo aterrorizante e instigador. Foucault demonstra nessa obra toda trajetória da pena e seu caráter social.

Já nas primeiras páginas, o leitor se depara com a crueldade na aplicação da pena, imposta ao corpo do apenado.

   Muito foi necessário para que esse tipo de sistema punitivo fosse visto como algo cruel e desnecessário e, portanto, modificado.

   O Autor foi muito feliz, tanto na escolha do tema como no tratamento dado ao mesmo.

12 de março de 2009

Thomas Robbes – Leviatã. (o Estado coercivo). O pacto Social

   O homem só pode viver em sociedade pacificamente, se aderir a um contrato social, (visando proteger a vida e a propriedade e delegando poderes a um Estado soberano e coercitivo) aceito e criado por ele e, controlado pelo Estado. Pois sem o mesmo torna-se natural a guerra (busca da sobrevivência e defesa).

   A natureza do homem não muda com o tempo, pois sua essência é naturalmente oposta a uma convivência pacífica.

 O homem busca a honra, a fantasia e o irreal.

O pacto social instituiu:

A propriedade

O direito a vida

O Estado como legítimo detentor do poder (dar solução aos conflitos).

Maquiavel – O príncipe (como conquistar e manter o poder)

    Ótimo livro. Normalmente cultuado por lideres empresarias, governantes ou a quem possa interessar a conquistar do poder e sua manutenção.

      O autor acreditava que o homem deve viver a realidade do momento e não uma realidade futura, ou seja, a verdade das coisas.

     A natureza do homem é: ingratidão, avareza, mal por natureza.

     A história serve de lição; é uma repetição de fatos entre ordem e desordem.

Acreditava Maquiavel que, o Principado é o sistema de governo ideal para unificar um estado instável e fraco, e a República, para um estado forte e livre.

3 de março de 2009

Karl Marx, Manuscritos Econômicos filosóficos. (Estado político x Religião)


 Nesse livro, é retratada uma visão de impossibilidade de criação de um estado (natureza) real, onde se prevaleça uma religião. Pois, na visão do autor, o povo é alienado, e ainda não perceptivo à sua real situação. Vivendo como um individuo que, não é ele próprio, mas sim, o que a sociedade e a religião entendem como aceitável.

       O convívio em sociedade existe puramente pela necessidade natural, o interesse privado, a preservação da propriedade e do egoísmo humano.

“o homem não se separou da religião, mais recebeu liberdade, não ficou livre da propriedade, mais recebeu liberdade para com a mesma, não se separou do comércio mais recebeu liberdade para agir no mesmo”


Frases do Autor:

 

 “O homem é escravo do dinheiro, e ainda lhe presta culto e adoração”.

 “O homem faz a religião, a religião não faz o homem”.

 “O salário é a base mínima à subsistência do trabalhador e de sua família, garantindo desta forma a manutenção da mão de obra”.

“Homem, como o animal, alimenta-se apenas com o que lhe garanta forças para trabalhar”.