17 de novembro de 2009

O Padre, o Advogado e o Juiz

O Padre, o Advogado e o Juiz

Tal comparação, a primeira vista, pode parecer algo estranho, e até mesmo inconcebível. Mas é por tal comparação que falaremos hoje de vocação. O padre, tanto quanto o advogado ou um juiz, deve ter vocação. O padre, porque deve ter uma vida casta e temente a Deus, o advogado, porque deverá, em toda sua carreira, defender o direito e a liberdade de outrem, e, o Juiz, que será a balança da justiça e a personificação do Estado de Direito.

Não precisamos ir longe, basta olharmos dentro de nós e teremos uma resposta.
Infelizmente o ser humano não se consegue fazer escutar, mesmo que dentro dele exista uma erupção.

Todos almejam ser “alguém”, e nessa busca é que nos perdemos. Hoje em dia, há uma febre educacional e profissional, ou seja, as ditas profissões da moda ou que estão em alta.

Será que todo mundo que se matricula em cursos como Medicina, Direito, Administração, realmente querem ser médico, advoga dou Administrador, acho que não.
Uma profissão só é boa quando é amada, verdadeiramente. Como pode alguém que não gosta de ler ser Advogado, ou, não gostar de pessoas ou não ter compaixão pelo próximo e desejar ser médico.

Talvez, por tudo isso, infelizmente, a OAB reprova tanto, e, quase todo dia temos que ler algo sobre erro médico, padres que não se contem sexualmente ou advogados corruptos etc.
Ousam a sua vocação.
Marcelo Alves